A VIÚVA DE NAIM
Logo depois, Jesus foi a uma cidade chamada Naim, e com ele iam os seus discípulos e uma grande multidão.
Ao se aproximar da porta da cidade, estava saindo o enterro do filho único de uma viúva; e uma grande multidão da cidade estava com ela.
Ao vê-la, o Senhor se compadeceu dela e disse: "Não chore".
Depois, aproximou-se e tocou no caixão, e os que o carregavam pararam. Jesus disse: "Jovem, eu lhe digo, levante-se! "
Ele se levantou, sentou-se e começou a conversar, e Jesus o entregou à sua mãe.
Todos ficaram cheios de temor e louvavam a Deus. "Um grande profeta se levantou entre nós", diziam eles. "Deus interveio em favor do seu povo".
Essas notícias sobre Jesus espalharam-se por toda a Judéia e regiões circunvizinhas.
Lucas 7:11-17
O
cemitério ficava localizado fora dos
muros da cidade. Os funerais eram
normalmente realizados no dia da morte porque conservar um corpo em casa
durante a noite, fazia com que a casa ficasse impura.
Na antiga
sociedade patriarcal, essa viúva, como não tinha nenhum outro homem em casa ,
não só perdeu o seu filho , mas também ficou isolada em termos de família e
provisão. A multidão chora por ela agora, mas a questão é se eles a ajudariam
no futuro.
O fato de
Jesus ter tocado o “esquife”, indica que Ele preferiu ajudar o homem morto do
que permanecer cerimonialmente puro.
A multidão
reconheceu o paralelo entre o restabelecimento da vida do filho da viúva
realizado por Jesus e a obra dos grandes
profetas : Elias (1 reis 17- 17 a 24
–viúva de Sarepta) e Eliseu ( 2 reis 4 : 8-37 – a Sunamita), porém, Lucas
aponta que o milagre de Jesus não revela somente o aspecto profético, como ele
sempre gostava de destacar em Jesus, mas aponta para o Poder de Deus que se
estende até sobre a morte
Nesta
passagem, podemos ver pelo menos 4 encontros:
1° - O encontro de duas multidões :
Uma, seguia
a Jesus, alegravam-se com as bênçãos e
os milagres que viam e outra lamentava a morte do único filho da viúva.
Uma
dirigia-se a cidade , enquanto outra ao cemitério.
Em termos
espirituais, cada um de nós encontra-se num destes dois grupos: Ou estamos indo
para a cidade, a Jerusalém Celestial, ou estamos mortos, indo para o cemitério, sob a
condenação de DEUS.
2° - O encontro de dois filhos únicos
:
Um estava
vivo, mas destinado a morrer, o outro, estava morto, mas destinado a viver.
Aplicada
Jesus, a designação de único significa “singular” ou “inigualável”.
O título
FILHO DE DEUS ,declara natureza Divina de Cristo e seu relacionamento com o
PAI, ao qual o Filho sujeita-se espontaneamente desde a eternidade.
3° O encontro de dois sofredores:
Jesus, o”
homem de dores” não teve dificuldades em identificar-se com o sofrimento da
viúva.
Ela não
apenas estava aflita, mas encontrava-se
sozinha numa sociedade que não cuidava das viúvas.
O que seria
feito dela?
4° O encontro entre dois inimigos:
JESUS enfrentou a morte, “o último inimigo”,
conforme 1 Coríntios 15:26.
Jesus só
precisou proferir uma palavra e o menino voltou a vida com saúde.
Ele deu dois
sinais de vida:
Um, foi
assentar-se , e o segundo foi falar
Conclusão :
-Em qual
multidão estamos?
-Nos
identificamos com o sofrimento de outros?
-Deus
identifica-se com o nosso sofrimento
-Não existe
nada que esteja morto que não volte a vida sob a intervenção de Jesus.
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